quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

"CONDENAÇÃO NO MENSALÃO"


Dirceu vira réu por propinas depois de condenado no Mensalão


O juiz federal Sérgio Moro abriu nova ação penal contra o ex-ministro José Dirceu (PT) por supostas propinas de R$ 2,4 milhões das empreiteiras Engevix e UTC para o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil - Governo Lula). O petista teria recebido os valores durante e depois do julgamento do Mensalão - ação penal em que foi condenado. Também voltaram ao banco dos réus o ex-Engevix Gerson de Melo Almada, o irmão de José Dirceu Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e o diretor da UTC Walmir Pinheiro Santana.


O magistrado, no entanto, ponderou que todos os réus nesta ação já foram condenados na Lava Jato e decidiu suspender a ação por um ano. "Não vislumbro com facilidade interesse do MPF no prosseguimento de mais uma ação penal contra as mesmas pessoas, a fim de obter mais uma condenação".


"O que é necessário é a efetivação das condenações já exaradas e não novas condenações", afirmou.


José Dirceu foi sentenciado duas vezes pelo juiz da Lava Jato em primeira instância com penas de 11 anos e 3 meses e de 20 anos e 10 meses de prisão - esta última foi aumentada, em segunda instância para 30 anos e 9 meses.


Ao abrir a nova ação penal, Moro ressalta que 'quanto aos pagamentos da UTC a JD Assessoria, há a prova documental e a inusitada realização de pagamentos mesmo quando José Dirceu de Oliveira e Silva já estava condenado criminalmente na Ação Penal 470'.

A acusação da força-tarefa da Lava Jato foi ajuizada em 2 de maio. Além do executivo e de Dirceu, são acusados Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro; João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT; e Walmir Pinheiro Santana, ex-executivo da UTC. O juiz da Lava Jato não recebeu a ação contra Vaccari.


Segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, 'a Engevix, com a finalidade de ocultar e dissimular a origem criminosa de recursos desviados da Petrobras, encobriu pagamentos por serviços de assessoria de comunicação prestados no interesse do ex-ministro-chefe da Casa Civil'.


"As investigações ainda indicaram que José Dirceu recebeu valores da UTC Engenharia decorrentes de crimes praticados em detrimento da estatal petrolífera. Este repasse se deu por meio de aditivos contratuais fictícios da empreiteira com a JD Assessoria, empresa do ex-ministro", afirma o Ministério Público Federal.


Em dezembro de 2017, o juiz federal Sérgio Moro levantou sigilo do empreiteiro Gerson Almada, que foi vice-presidente da Engevix. Ele compareceu espontaneamente à Polícia Federal no dia 4 de julho e admitiu que contratos no valor de R$ 900 mil entre a Engevix e a Entrelinhas Comunicação foram firmados de forma 'simulada no intuito de justificar pagamentos sem causa lícita'.


Almada ainda disse que mantinha uma 'conta corrente' com o lobista Pascowitch desde 2005 para pagar propinas a agentes públicos, políticos e partidos, dentre os quais, especificamente, José Dirceu. De acordo com o ex-vice-presidente da Engevix, o próprio lobista sugeriu que os pagamentos fossem feitos a Dirceu.


Por terem atingido o cumprimento máximo de pena em seus acordos de delação, parte dos acusados não responderá por este processo. "Justificada, por outro lado, a falta de oferecimento da denúncia contra outros envolvidos, como Ricardo Ribeiro Pessoa e Milton Pascowitch em virtude das previsões constantes nos acordos e o fato de já terem sido condenados, com trânsito em julgado, ao máximo das penas previstas no acordo", anotou Moro.


COM A PALAVRA, O ADVOGADO ROBERTO PODVAL, QUE DEFENDE JOSE DIRCEU


O Moro recebeu a denúncia ontem e se manifestou no sentido de suspender o início da ação por um ano face a desnecessidade de uma ação contra o José Dirceu e outros nesse momento. A solução dada foi pitoresca, mas a princípio concordamos com o juiz. Não há nenhuma necessidade de um novo processo agora. Para nós, não deixou de ser mais uma vitória no caso do José Dirceu.


COM A PALAVRA, GERSON ALMADA


A reportagem entrou em contato com o ex-executivo da Engevix. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, WALMIR PINHEIRO


A reportagem não localizou a defesa. O espaço está aberto para manifestação.


Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/crise-politica/dirceu-vira-r%c3%a9u-por-propinas-depois-de-condenado-no-mensal%c3%a3o/ar-BBJpjzj?ocid=spartanntp

UPP NO RIO DE JANEIRO

Subcomandante de UPP no Rio de Janeiro é assassinado


O subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Kennedy, Guilherme Lopes da Cruz, de 26 anos, foi assassinado na madrugada desta quarta-feira na Estrada do Gabinal, na Freguesia de Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.  

O crime ocorreu após o 2º Tenente reagir a uma tentativa de assalto. Segundo informações da Coordenadoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o policial estava em uma lanchonete quando foi abordado por criminosos, que não tiveram seus nomes divulgados.

Esta é a segunda morte de policial confirmada em dois dias. Na manhã desta terça, o 2º Sargento do Exército Bruno Cazuca, de 35 anos, foi morto em Campo Grande, bairro da Zona Oeste. Ele dirigia seu carro, quando houve uma tentativa de assalto na estrada Rio-SP.

O sargento reagiu e foi atingido. No início do mês, o soldado Dejair Jardim do Nascimento, de 29 anos, da UPP da Rocinha, Zona Sul, foi assassinado quando chegava a um supermercado em São Gonçalo, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.


O Outro Lado do Paraíso':




Beth e Clara flagram Renan trabalhando como garçom

Renan (Marcello Novaes) será desmascarado na novela "O Outro Lado do Paraíso". Após investigação de Patrick (Thiago Fragoso), o empresário falido que fez acordo financeiro com Jô (Barbara Paz) para conquistar Elizabete (Gloria Pires) e afastá-la de Henrique (Emílio de Mello) é visto pela estilista servindo mesas em uma lanchonete popular. As informações foram adiantadas pelo portal "Observatório da Televisão" e as cenas estão previstas para irem ao ar no fim de março.

Patrick investiga a vida de Renan
Depois de ser desmascarado pela cúmplice de Natanael (Juca de Oliveira), mulher que conta sobre sua falência para Clara (Bianca Bin), Renan tem sua vida vasculhada por Patrick. O advogado que alertou a milionária sobre a ambição de Renato (Rafael Cardoso) nas esmeraldas já vinha desconfiando nas propostas do affair de Beth e havia se oferecido para analisar com calma as planilhas de investimento na marca de roupas da ex-dona do bordel. O criminalista descobre a rotina do antigo empresário de sucesso e o segue em seus compromissos, constatando que sua atual profissão nada tem a ver com investimentos.

'Você enganou minha mãe'
Para conseguir desmascarar o mentiroso, Patrick arma um flagra: ele convida Clara e Beth para um jantar mas diz que elas precisam ver algo antes de irem para o restaurante. As duas ficam boquiabertas ao verem Renan trabalhando como garçom em uma lanchonete de rua. Ainda em choque, a mulher que deu apoio ao ex-amante de sua mãe para que ele a reconquistasse declara: "Renan, você enganou minha mãe todo esse tempo com a história que era rico, que tinha uma rede de lojas..." Tentando argumentar para melhorar sua situação, ele fala: "Eu tinha uma rede de lojas..." Patrick, então, fala para as duas que, no passado, Renan realmente teve propriedades. "Foi o que descobri. Ele perdeu as lojas. Só não sabia exatamente a situação em que estava. Mas quando veio com a conversa de não poder investir tanto na grife, desconfiei. Resolvi investigar", conta. Mesmo triste, Beth se despede de Renan com ironia: "Esse é um excelente negócio".
Fonte: Carol Borges


"BBB18"

Leifert corta política no BBB: ‘Sem essa de representatividade’





Quando a professora Helcimara deixou oBig Brother Brasil 18, no primeiro paredão desta edição do reality show, fez um comentário que deixou o apresentador Tiago Leifert constrangido. “Estou fora do exílio. Agora posso falar: ‘Fora Temer’.” No dia seguinte, VEJA entrou em contato com a Globo para saber se, neste ano, a produção do programa tem procurado deixar a política fora da pauta dos brothers. Não teve resposta. Na noite desta terça-feira, no entanto, Leifert deu novo indício de que o BBB18 não quer saber de assuntos políticos, sejam eles ligados a Brasília ou à política do dia a dia, à relação entre as pessoas, aqui representada pelo politicamente correto que o apresentador acertou com um pontapé.

“Esta casa, especificamente, está com uma outra ‘noia’. Vocês não são mais vocês mesmos. Agora vocês representam algo. ‘Ah, eu represento a comunidade X’. ‘Fulano representa a comunidade Y’. ‘Eu represento sei lá o quê’. Deixa eu falar a real. Ninguém aqui fora deu procuração para vocês representarem ninguém aí”, afirmou Leifert.
Em outro momento, ele classificou o paredão como uma disputa relacionada à habilidade de jogo, uma outra maneira de fugir ao fato de que estavam na berlinda três representantes de minorias: Gleice, uma estudante mestiça vinda do Acre, o sexólogo Mahmoud, único gay declarado da casa, e a jornalista negra Nayara, que acabou eliminada com 92,69% dos votos.

É fato que Nayara amealhou sua rejeição ao fazer o que foi considerado por muitos, dentro e fora do confinamento, como leva-e-traz. A paulista ouvia informações de um grupo e procurava confrontá-las com outro, no que chamou de “checagem” dos fatos e atribuiu à sua profissão, a de jornalista. Mas também é fato que Leifert fez de tudo para despolitizar o jogo. Ao ouvir essa justificava da paulista, por exemplo, fez o que beirou uma tentativa de despersonalização. “A gente não quer saber (da sua profissão), a gente quer saber de você”, disse. “Só sei ser assim”, respondeu ela.

Depois do erro de contagem na última Prova do Líder, pode-se arriscar dizer que esta é uma nova falha do BBB — ou, ao menos, de Leifert. Se acreditam na representatividade, se creem que é importante passar informações a limpo com pessoas diferentes, os participantes do Big Brother Brasil podem se tornar chatos e até entediantes aos olhos de uns e outros, porém, mais do que nunca, parecem ser eles mesmos.