quarta-feira, 23 de agosto de 2017

SAÚDE PUBLICA

Derrame Cerebral 





Requer um diagnóstico médico


Os sintomas de acidente vascular cerebral incluem dificuldade para andar, falar e compreender, bem como paralisia ou dormência da face, do braço ou da perna.

As pessoas podem ter:
Nos músculos: fraqueza de um lado do corpo, fraqueza muscular, incapacidade de coordenar movimentos musculares, músculos rígidos, paralisia com músculos fracos, problemas de coordenação, paralisia de um lado do corpo ou reflexos hiperativos
Na visão: perda temporária da visão em um olho, súbita perda da visão, visão dupla ou visão embaçada
No corpo: distúrbio do equilíbrio, tontura ou vertigem
Na fala: dificuldade de fala, fala arrastada ou perda da fala
Sensorial: formigamento ou redução na sensação de tato
Na cognição: confusão mental ou incapacidade de falar ou entender o próprio idioma
No rosto: dormência ou fraqueza muscular
Também é comum: afasia de wernicke, andar mancando, dificuldade em engolir, dor de cabeça, fraqueza de um membro ou movimento rápido involuntário dos olhos.



Idades afetadas   0-2 3-5 6-13 14-18 19-40 41-60 60+

Tratamentos O tratamento é feito com o uso de anticoagulantes O tratamento precoce com medicamentos como tPA (anticoagulante) pode minimizar danos cerebrais. Outros tratamentos concentram-se em limitar complicações e prevenir mais acidentes vasculares cerebrais.

Medicamentos Ativador do plasminogênio tecidual: Rompe coágulos que estão bloqueando o fluxo normal do sangue nos vasos sanguíneos. 

Anticoagulante: Ajuda a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a dissolver coágulos existentes. 

Estatina: Diminui a produção de colesterol ruim pelo fígado. Anti-hipertensivo: Reduz a pressão arterial. Inibidor da ECA: Relaxa os vasos sanguíneos, reduz a pressão arterial e previne danos nos rins relacionadas ao diabetes. Cuidados médicos Monitoramento cardíaco: Uso de um dispositivo eletrônico para monitorar a frequência e o ritmo cardíaco. Pode ser feito no hospital ou em casa. Cirurgia Endarterectomia de carótida: Remoção cirúrgica da formação de placas nas artérias carótidas, localizadas no pescoço. Tratamentos Fonoaudiologia: Especialista em reabilitação vocal. Reabilitação Neuropsicológica: Readaptação do raciocínio para melhorar o funcionamento físico e mental depois de uma doença ou lesão como, por exemplo, depois de uma pancada na cabeça (concussão). Terapia ocupacional: Melhora a vida diária e as habilidades de trabalho dos pacientes. Reabilitação após derrame: O paciente reaprende habilidades que foram perdidas durante o acidente, como andar e falar. Fisioterapia: Restaura a força e a função muscular por meio de exercícios.


RESPONSABILIDADE SOCIAL

É POSSÍVEL VENCER A DEPENDÊNCIA QUÍMICA?  




Hoje, a carona foi para o grande Jorge Eduardo, editor-chefe do Jornal de Brasília. E o papo rendeu: falamos sobre prevenção ao uso de drogas, conscientização de jovens, educação e fazer o bem. #CaronaComAlírio #AlírioNeto
Assista ao video abaixo e conheça a sua história:

ECONOMIA

O futuro do Brasil é para quando?

Investidor parece acreditar que a recuperação econômica está a caminho, mas muita coisa ainda pode dar errado.
Após dois anos de recessão profunda, a mais longa da história do Brasil, a economia do País demora a engatar uma recuperação. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê crescimento de apenas 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. O desemprego está em 13%. No ano passado, o déficit fiscal, incluindo o pagamento de juros, beirou os 9% do PIB. Com uma arrecadação tributária inferior à esperada, o governo já admite que o déficit público ultrapassará a meta estabelecida para os próximos quatro anos.


Isso não parece perturbar o mercado financeiro. O Índice Bovespa retornou ao patamar de maio, quando a divulgação do áudio de uma conversa do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, em que os dois aparentemente tratavam do pagamento de propinas, pôs o futuro do chefe do Executivo brasileiro em questão. Em julho, o real acumulou valorização de 6% ante o dólar.
Parte do otimismo vem da convicção de que, após período tão prolongado de retração, a recuperação econômica não pode estar distante. A alta nos preços de algumas commodities, como soja e minério de ferro, está ajudando. Os juros, que, por conta da inflação, permaneceram elevados durante a recessão, estão em queda. Mesmo denunciado por corrupção, Temer conseguiu aprovar a reforma da legislação trabalhista que há muito asfixiava a economia do País. Agora o presidente tenta simplificar o código tributário, cuja complexidade faz com que as empresas brasileiras gastem, em média, 2.038 horas por ano com o pagamento de impostos, mais do que em qualquer outro lugar do mundo.
No entanto, uma recuperação vigorosa depende, sobretudo, de que Temer cumpra a promessa de controlar os gastos públicos. Em dezembro, o presidente convenceu o Congresso a aprovar um teto que congela as despesas federais por 20 anos, em termos reais. Para que a medida seja exequível, porém, será preciso reformar o sistema previdenciário, que atualmente permite que os brasileiros se aposentem com apenas 58 anos, em média. As aposentadorias já consomem 13% do PIB do País. Sem a reforma, devem abocanhar 20% até 2060, quando, segundo projeções, o contingente de indivíduos com mais de 65 anos, hoje em 17 milhões, chegará a 58 milhões.
O governo parecia ter apoio suficiente no Congresso para aprovar a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria, de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. Quando o escândalo envolvendo Temer veio à tona, parte desse apoio evaporou. Os investidores tomaram um susto. “Foi um tapa na cara, um lembrete de que isto aqui é o Brasil”, recorda James McCormack, da agência de classificação de risco Fitch. Em 26 de junho, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por corrupção.
Mas, em 2 de agosto, a Câmara dos Deputados negou, por 263 votos a 227, autorização para que o presidente fosse julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Agora os analistas estão razoavelmente convencidos de que Temer concluirá seu mandato, coisa que, em razão de sua agenda reformista, é vista como positiva. “Em se tratando de pessoas, o mercado é agnóstico”, diz Arthur Carvalho, do banco de investimentos Morgan Stanley. “O foco são os resultados.”
Longo prazo. O PSDB, maior aliado do PMDB de Temer, deve apoiar nova investida do governo para reformar a Previdência. Ainda que alguns de seus deputados tenham votado favoravelmente à aceitação da denúncia contra o presidente, a maioria concorda que a reforma é necessária. O partido acredita que tem chances de conquistar a Presidência no ano que vem. Assim, seria preferível poder atribuir a responsabilidade pela medida impopular a Temer, que não concorrerá à reeleição.
O problema são as concessões que o governo será obrigado a fazer nas mudanças da Previdência. Temer já havia concordado em adotar um escalonamento mais gradual do aumento da idade mínima para a aposentadoria, reduzindo em cerca de 25% a economia que seria obtida ao longo de dez anos pela proposta original. Agora, com seu enfraquecimento político, provavelmente será necessário suavizar ainda mais a reforma, introduzindo alterações como a possibilidade de que os trabalhadores rurais se aposentem mais cedo e o prolongamento do período de transição. O resultado é que a reforma talvez produza apenas metade da economia que inicialmente o governo esperava obter. Isso é preocupante: a proposta original já não era suficiente para conter o crescimento da dívida pública, observa McCormack. E a dívida se encontra acima dos 70% do PIB, nível elevado para um país de renda média.