quarta-feira, 4 de outubro de 2017

CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS




O Brasil sofrerá ainda mais com a fuga de cérebros e os atuais cortes na área de ciência e tecnologia agravarão a recessão econômica. Esta é a avaliação de Ildeu de Castro Moreira, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).



"A evasão de cérebros já está acontecendo embora ainda numa escala que não é muito grande, mas ela já começa a acontecer e nos preocupa fortemente porque, com os cortes continuados de recursos para a ciência e a tecnologia, como aconteceram nesse ano, a situação se agrava. Nós temos no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações um quarto das verbas que tínhamos em 2010", afirmou Moreira em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil.



O professor da UFRJ ainda afirmou que os cortes nos recursos estão ameaçando o trabalho dos cientistas brasileiros e que podem causar evasão destes para outros países. O cenário é de preocupação já que não há dinheiro para a manutenção de laboratórios, disponibilidade de bolsas de pesquisa e condições de trabalho adequadas, segundo Moreira. 

O presidente da SBPC avalia que o investimento na ciência pode ser um caminho para superar a crise econômica.


Institui a Política Cultura LGBTI, para fortalecimento, valorização e fomento da cultura LGBTI do Distrito Federal.


PORTARIA Nº 277, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017.
 


O SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do parágrafo único do art. 105 da Lei Orgânica do Distrito Federal, RESOLVE:



Art. 1º Fica instituída a Política Cultura LGBTI, que visa fortalecimento, valorização e fomento da cultura lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti e intersexual – LGBTI, suas expressões artísticas e culturais e suas cadeias produtivas no campo da diversidade cultural do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE.



Art. 2º A Secretaria de Estado de Cultura deve promover, gerar e apoiar as ações da Política Cultural LGBTI, com a participação social e em articulação com os outros órgãos e entidades públicas e privadas. § 1º As atividades de organização, gestão e apoio referidas serão estruturadas a partir das contribuições de Comitê Técnico de Cultura LGBTI de que trata o art. 7º. § 2º A articulação com as Secretarias de Estado de Cidades, Educação, Saúde, Esporte, Turismo e Lazer, de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, administrações regionais e seus gerentes de cultura deve visar à realização de ações combativas à discriminação de LGBTI e à promoção de uma cidadania de respeito às diversidades de identidades de gênero, afetivas e sexuais.



Art. 3º São princípios da Política Cultura LGBTI:  I - a dimensão cultural e artística das manifestações ligadas à cultura LGBTI; II - o caráter público, democrático e horizontal das manifestações artísticas ligadas à cultura LGBTI; III - o fortalecimento, a proteção, o fomento e a promoção das identidades, da diversidade cultural brasileira, da territorialidade e do pluralismo cultural; IV - a valorização e a difusão da cultura LGBTI, da diversidade de suas identidades e proteção de sua memória cultural; V - o reconhecimento do protagonismo da sociedade civil nas manifestações culturais e da relevância do fomento às suas iniciativas; VI - a cultura como vetor de desenvolvimento social e econômico;

VII - a afirmação da cultura dos direitos humanos, estruturada na diversidade, na promoção da equidade étnico-racial, religiosa, territorial, geracional, de gênero, de orientação sexual, de opção política e de nacionalidade; e VIII - a priorização do fomento para povos, grupos, comunidades e populações em situação de vulnerabilidade social e com reduzido acesso aos meios de produção, registro, fruição e difusão cultural, que requeiram maior reconhecimento de seus direitos ou cuja identidade cultural esteja ameaçada.



Art. 4º São objetivos da Política Cultura LGBTI:  I - promover direitos de criação, expressão, fruição e difusão das práticas culturais

LGBTI;

II - promover a cidadania cultural de toda a população LGBTI ao apoiar e viabilizar a criação, expressão, fruição e difusão das práticas culturais de temática LGBTI no Distrito Federal e RIDE, de forma descentralizada e colaborativa, envolvendo órgãos do Poder Público, sociedade civil e iniciativa privada; III - contribuir para a produção de conhecimento sobre a cultura LGBTI ao estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre cultura LGBTI, suas práticas, dinâmicas de organização e manifestações culturais; IV - identificar, cadastrar, mapear, produzir indicadores e valorizar agentes culturais, grupos, coletivos, lugares, saberes, fazeres e expressões culturais ligadas à cultura LGBTI, bem como de suas cadeias produtivas, no Distrito Federal e RIDE, de forma integrada ao Sistema de Informações e Indicadores Culturais do Distrito Federal – SIIC/DF e ao Mapa nas Nuvens; V - promover o intercâmbio local, regional, nacional e internacional entre agentes, grupos e coletivos ligados às expressões culturais e artísticas da cultura LGBTI do Distrito Federal e RIDE; VI - descentralizar os recursos públicos e estimular o patrocínio pela iniciativa privada para democratizar o acesso aos meios de produção, circulação e fruição artístico-culturais relacionados à cultura LGBTI e às suas cadeias produtivas no âmbito do Distrito Federal e RIDE; VII - promover o pleno exercício dos direitos culturais, dispondo-lhes os meios e insumos necessários para produzir, registrar, gerir e difundir iniciativas culturais vinculadas à diversidade temática LGBTI no âmbito do Distrito Federal e RIDE; VIII - estabelecer parcerias e intercâmbios entre grupos, coletivos e agentes culturais vinculados às cadeias produtivas das temáticas LGBTI, entre si e com escolas e instituições da rede de educação básica, do ensino fundamental, médio e superior, do ensino técnico e entidades de pesquisa e extensão; e IX - estimular o turismo cultural e fomentar a economia da cultura e o desenvolvimento local, a partir da cadeia produtiva da cultura LGBTI, colaborando com o desenvolvimento da agenda social e do calendário cultural e turístico do DF.  

 Art. 5º São ações da Política LGBTI: I - plano para o fomento, incentivo e apoio às produções artísticas e culturais que promovam a cultura e a não discriminação por orientação afetiva-sexual; II - apoio à produção de bens culturais e apoio a eventos de visibilidade de afirmação de identidades de gênero e orientação afetiva-sexual; III - estímulo à distribuição, circulação e acesso aos bens e serviços culturais com temática ligada ao combate à lesbofobia, transfobia, homofobia e à promoção da cidadania deLGBTI; IV - elaboração de editais de apoio às paradas do orgulho LGBTI, ao mês da visibilidade lésbica e ao dia internacional contra a homofobia, lesbofobia e transfobia; V - mapeamento e apoio a pontos e pontões de cultura que trabalham direta e indiretamente com a promoção da cultura e direitos humanos da população de LGBTI, com inclusão no Sistema de Informações e Indicadores Culturais do Distrito Federal – SIIC/DF e ao Mapa nas Nuvens;  VI - diagnóstico, avaliação e promoção dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da participação da população LGBTI do Distrito Federal e RIDE no processo cultural, a partir de sua história e cultura; VII - capacitação de atrizes e atores da política cultural para valorização da temática do combate LGBTIfóbico e da afirmação das identidades de gênero e orientações afetivo-sexuais; VIII - disponibilização de equipamentos públicos de cultura para uso da comunidade cultural por meio da inclusão de projeto ou ação na programação oficial do equipamento, mediante análise técnica de que a finalidade se enquadra no uso ordinário do bem, conforme o disposto na Portaria no 146, de 19 de maio de 2017; IX - promoção, incentivo e apoio a ações de capacitação das organizações LGBTI para elaboração e gestão de projetos culturais, captação de recursos e prestação de contas junto às leis de incentivo à cultura e editais de cultura; X - apoio e estímulo à realização de estudos e pesquisas sobre a temática LGBTI e a preservação do acervo de sua memória, com ênfase nas artes transformistas, visando à catalogação e valorização dos movimentos culturais LGBTI; XI - estimulo à participação da comunidade cultural LGBTI nos mecanismos de apoio, incentivo e fomento da Secretaria de Cultura, para a criação de produtos que dialoguem com a história cultural da comunidade LGBTI e promova a união entre agentes de produção LGBTI do Distrito Federal; XII - estímulo à produção cultural ligada aos jovens e adolescentes LGBTI, garantindo os recortes de raça, cor, etnia e gênero, valorizando o intercâmbio cultural e a residência artística; XIII - reconhecimento por meio de prêmios honoríficos personalidades, grupos ou organizações que trabalhem diretamente em prol do fortalecimento, promoção, difusão e preservação da memória da cultura LGBTI, suas expressões artísticas e culturais e suas cadeias produtivas;

XIV - estimulo à criação de centros de documentação e memória de temas relacionados à população LGBTI;  XV - elaboração e divulgação do cronograma de eventos culturais da comunidade LGBTI do Distrito Federal e RIDE; XVI - criação de programa sobre a temática da cultura LGBTI na programação da Rádio Cultura FM; e XVII - estratégia de sensibilização dos foliões, durante o Carnaval de Brasília, para os direitos humanos, garantia da cidadania e repúdio à violência contra a população LGBTI, nos termos do inc. III do art. 16 do Decreto Distrital nº 38.019, de 21 de fevereiro de 2017. Parágrafo único. Na estratégia de sensibilização de que trata o inc. XVII, a Secretaria de Cultura deve promover ações informativas ao público LGBTI quanto à existência da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência – Decrin.



 Art. 6º A execução das ações Política Cultura LGBTI ocorrerá por meio das ferramentas e instrumentos jurídicos previstos na Portaria no 146, de 2017.



 Art. 7º Fica instituído Comitê Técnico de Cultura LGBTI, de caráter interdisciplinar e atuação voltada às políticas de interação e transversalidade, com as seguintes atribuições. I - estabelecer diretrizes gerais para a atuação estatal e desenvolver ações setoriais voltadas à implementação da política pública para as manifestações culturais LGBTI; II - realizar planejamento quanto ao apoio de infraestrutura e logística para ações de grande público, de forma a minimizar os impactos nas áreas em que ocorrerem e maximizar seu proveito comunitário; III - propor medidas para a prevenção da violência, voltadas à promoção das diversidades; IV - estabelecer diálogo permanente com os responsáveis pelos grupos e coletivos artístico-culturais LGBTI, estabelecendo um cronograma para a realização de eventos do universo LGBTI; V - sugerir parcerias entre entidades privadas e órgãos e entidades públicas que possam contribuir para a viabilização das manifestações culturais LGBTI;  VI - propor ações conjuntas para integração de programas, ações e projetos voltados aos objetivos da Política Cultura LGBTI; e VII - elaborar um projeto educacional, utilizando produções artísticas e culturais abordando temáticas como diversidade sexual e identidade de gênero, com recorte de raça e etnia, a ser proposto para escolas públicas e privadas do Distrito Federal e RIDE como forma de educar para a cidadania e inclusão. § 1º A composição do Comitê será definida pela Subsecretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, que convidará agentes culturais da cultura LGBTI e especialistas de órgãos e entidades públicos e privados.

§ 2º A participação no Comitê Técnico de Cultura LGBTI é considerada serviço público relevante e não enseja remuneração.



Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 

ECÔNOMIA IMOBILIARIA




Os preços mais baixos dos imóveis residenciais no DF fizeram com que as vendas voltassem a crescer nos últimos meses Isso reduziu o estoque de unidades a 5,4 mil, um dos menores números da história, segundo a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), mas, em contrapartida, atiçou o setor de construção civil, que já se movimenta para atender a demanda.



Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), o Indicador de Velocidade de Vendas (IVV) para unidades residenciais teve média de 6,25% nos primeiros sete meses do ano, sendo que a média habitual costuma ficar abaixo dos 5%. Na prática, isso significa que a cada 100 imóveis ofertados por mês, pelo menos seis foram vendidos. O ápice aconteceu em junho, quando a cada 100 unidades, oito foram comercializadas.

A lei da oferta e da procura conduziu o mercado até atingir o novo patamar de liquidez. O preço do metro quadrado, em geral, no DF caiu no mínimo 20% nos últimos dois anos, chegando a uma média absoluta de R$ 6 mil. Para atender a demanda, a indústria da construção civil tem tentado uma retomada, ainda de maneira tímida.

O presidente do braço local da Federação das Indústrias (Fibra), Jamal Jorge Bittar, diz ainda não ter dados consolidados sobre o último trimestre – devem ser divulgados na próxima semana -, mas afirma que o aumento no número de contratações ao longo do ano, pelo setor de Construção Civil, é um indicativo de aquecimento do mercado. “Esse setor não depende de sazonalidade. Imóvel não é presente de Natal para comprar no Natal. Então, se estão contratando, é porque há demanda”, diz, categórico.

Conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Companhia de Planejamento (Codeplan), dois mil trabalhadores da construção civil ganharam emprego no último mês, um aumento de 3,5% em relação a julho. A maior alta em 2017 foi registrada em junho, com variação positiva de trabalhadores empregados de 6,8%, em comparação ao mês anterior. “O estoque de imóveis está diminuindo e isso é sinal de que há negócios acontecendo. A indústria quer entender esse momento como algo consistente e, com o tempo, teremos a dimensão. Não me parece pontual, mas uma retomada cuidadosa”, projeta Bittar.

O otimismo do industrial, no entanto, vai de encontro às previsões da Ademi sobre o futuro. Para a associação, a demanda deve superar a oferta em breve.

Estoque baixa, diz Ademi

“Ainda não existe uma retomada”, sentencia o presidente da Ademi, Paulo Muniz. Para ele, um grupo de empresários tem projetos aprovados e em andamento, mas a falta de liberação dos licenciamentos junto ao Governo de Brasília, em especial alvarás, prejudica o reaquecimento pleno.

Ele lembra que o estoque atual de 5,4 mil unidades é um dos menores números já registrados. A média histórica é de nove mil e o pico foi constatado em 2013, quando chegou a existir 18 mil unidades à disposição. “Para quem tem interesse em adquirir, o momento é agora. Não há grandes lançamentos, foram apenas seis ou sete esse ano, e com número baixo de unidades”, Muniz faz a ressalva.

Segundo ele, uma construção leva, em média, seis meses entre a aprovação do projeto, o erguimento e a entrega, portanto, mesmo que a indústria esteja se mobilizando para suprir a demanda crescente, será difícil acompanhar. “É o terceiro ano que a velocidade de vendas cresce acima do esperado. Pode chegar a um ponto que as pessoas vão querer os imóveis e vai haver poucos, então os preços subirão”, projeta.

Assim, a corrida da indústria para acompanhar promete apimentar o sistema de compra e venda de imóveis. Por enquanto, os preços reduzidos, inclusive para alugar, tornam as aquisições algo atrativo, mas, como sempre, o negócio imobiliário tende a ser imprevisível.




Técnicas de Salvamentos em Grande Ângulo



 

 
               Finalidades
Para a concretização das diversas Operações de Salvamento (Resgate) em locais de difícil acesso, edifícios de grande altura, em zonas de montanha ou alta montanha e, noutros locais de risco acrescido, recorre-se às diversas técnicas de escalada & montanhismo. Estas, são a base de todo o nosso trabalho.
 
              Técnicas Especiais de Socorro


 
Os equipamentos necessários para se realizar um resgate de um sinistrado sem que haja algum dano para o resgatado e resgatador, são:
 
                              Reuniões;
                              Bloqueadores e descensores;
                              Roldanas;
                              Nós;
                              Cordas;
                              Macas;
                              Outros - todo o material de escalada, incluindo alguns equipamentos especiais de protecção e transporte de sinistrados de zonas isoladas  para as viaturas de socorro; nestes, temos como meios de salvamento os meios improvisados de transporte, meios flexíveis de transporte e meios rígidos de transporte.

Ao utilizar técnicas de Socorro, é necessário:
                                        Conhecer os materiais e técnicas de escalada;
                                        Ter conhecimentos de Socorrismo;
                                        Conhecer os meios de salvamento;
                                        Dominar as técnicas de salvamento (técnica de descensão – rappel,
                                        técnica de ascensão, slide, tirolesa, progressão no solo).
Meios de Salvamento:
                                        Meios Improvisados de Transporte (são todos os meios rápidos, capazes de solucionar uma eventual situação de transporte de um ferido com o material disponível na ocasião);
                                        Meios Flexíveis de Transporte (são os meios específicos utilizados por uma equipa de salvamento);
                                        Meios Rígidos de Transporte (são os meios de salvamento que     proporcionam um máximo de apoio e proteção á vítima, graças á sua rigidez. Materiais já utilizados por uma equipa de salvamento.

 


 
 
Bouldering
Realização de técnicas específicas a baixa altura, incluindo deslocamentos laterais. Realizado sem segurança, pode-se, no entanto, utilizar colchões de queda ou um companheiro que tenta segurá-lo em caso de queda.
 
 
Escalada com segurança por cima (top rope)
Qualquer que seja o ponto onde se dê uma queda, o escalador não sofrerá muito pois a reunião encontra-se acima dele, no topo da via.

 

 
Escalada a abrir
O escalador progride mosquetonando os pontos de proteção (sem os utilizar para descansar). A queda terá, no caso do escalador ter passado acima do último ponto de proteção, o dobro da distância percorrida acima daquele. É, por isso, mais desgastante quer física quer mentalmente

Conhecer o material a utilizar:
 
Corda
Para reter uma queda e absorver a sua energia, utilizamos uma corda em nylon do tipo dinâmico que se alonga quando sofre um choque. A corda é constituída pelo exterior entrelaçado que protege a alma do uso – a camisa. A alma é constituída por um entrelaçado de poliamida. Para os nossos objetivos, a escolha recaiu em diversos tipos de cordas com camisa reforçada e de diâmetro superior a 10mm, quer dinâmicas quer estáticas.

 
 
Fita
Utiliza-se para fazer as reuniões ou improvisação de arneses, devem preferir-se as de configuração tubular.

 
Baudrier
Também designado por arnês, é o elemento que faz a ligação da corda ao nosso corpo. Deve ser escolhido criteriosamente tendo em conta o modelo e tamanho adequado. São utilizados modelos reguláveis (adequam-se a vários tamanhos) com sistemas de fecho muito seguros.

 
"Expresses"
O nome pelo qual é conhecido o conjunto de dois mosquetões e uma cinta cosida. De um lado um mosquetão com um gancho de abertura reto para mosquetonar a plaqueta e um curvo para mosquetonar a corda. São utilizados em escalada desportiva ("a abrir").

 
Saco de Magnésio
Devido á transpiração, por vezes, perde-se aderência nas presas (pontos de apoio), servindo o magnésio para contrariar esse efeito.

 
Pés de Gato
Sapatos especiais com elevada aderência e específicos para a escalada.

 
Mosquetão de segurança (ou de fecho)
Utilizado para várias técnicas e manobras na escalada.Podem ter fecho automático ou de rosca.

 

Descensor de oito
Usado na segurança e no rappel. Existem vários modelos, mas convém que seja testado, pois é um dos raros elementos sobre os quais não há contra-segurança.

 
Descensor catch (ou tubo)
Usado também na segurança, apresenta-se como uma boa alternativa ao oito, pela sua leveza e simplicidade. 
 

Grigri
Sistema de autoblocagem muito seguro (basta abandonar o sistema que este se auto-bloqueie), também utilizado na segurança. É um bom investimento, já que para descidas, só é necessário verificar se está corretamente encordoado e se a corda tem o comprimento suficiente (dar um nó na corda no extremo contrário ao do escalador).

   

 
 
Cuidados a ter com o material
 
Corda
A corda deve ser homologada pelo UIAA;
Evitar a exposição aos raios UV do sol;
Evitar a exposição ao calor excessivo (ex: deixar a corda dentro do carro ao sol);
Evitar deixá-la em contacto com produtos químicos (produtos corrosivos e até microorganismos em ambiente úmido);
Evitar a abrasão na rocha, o atrito dos mosquetões e as queimaduras do rappel;
Marcar o meio da corda com fita adesiva;
Lavar a corda, se esta estiver muito suja, com água morna e sabão neutro e secando-a à sombra.
Substituir as cordas por períodos de 4 ou 5 anos ou, em caso de quedas extremas (fator acima de 1,5).

Baudrier
Deve ser substituído em períodos de 5 anos, ou em caso de queda extrema;
Tal como a corda, deve evitar-se a exposição fatores danificadores acima referidos.

OS NÓS
 
Nó de oito (corda)
Nó muito seguro e o mais fácil de controlar, pelo aspecto visual do "oito". É obrigatório nas competições internacionais. Apresenta uma desvantagem para desfazer em caso de queda, pois fica demasiado apertado. Pode ser feito diretamente no baudrier, o que requisita uma maior atenção, ou duplo, para ser utilizado com mosquetão de rosca ou de fecho automático.

Nó direito (nas fitas)
Utiliza-se para unir duas pontas de fita. É necessário muita atenção na verificação deste nó.

Nó sangle (nas fitas)
Também utilizado para unir duas pontas de fita, parece-nos mais seguro, pela fácil visualização da segurança do nó. Recomenda-se que as pontas tenham um comprimento superior a 10cm.

 
Nó de pescador
É utilizado para fechar o encordoamento com o nó de oito no baudrier, evitando que se desfaça e que a corda restante fique pendurada.

 
É utilizado também para unir duas pontas de corda – neste caso deve usar-se o nó de pescador duplo.
 
 

 
Nó Prusik
Utilizado para fazer auto-segurança ao rappel. Pode ser feito em cordino ou em fita.

 

Nó Machard entrelaçado
Utilizado para fazer auto-segurança ao rappel . No mínimo deve fazer 7 cruzamentos para que seja eficaz.

 
Realizar com segurança os nós acima descritos

Os nós são a BASE DE TODO O TRABALHO. A realização dos nós deve, principalmente no início , ser verificada por monitor ou formador responsável. Sugere-se um treino prévio e apurado dos mesmos, até mesmo com os olhos vendados. Treinar também a execução de um nó ou de uma série de tarefas encadeadas (por ex. fazer cadeirinha, colocar o mosquetão e encordoar o descensor oito para fazer segurança). Convém que haja uma verificação de todos os procedimentos de segurança.

 
Técnicas
 

Encordoamento
O encordoamento deve ser feito diretamente sobre os dois pontos de segurança do baudrier e não só pelo anel. No caso da escalada na escola, pode fazer-se o nó de oito duplo e encordoar-se com um mosquetão de segurança, evitando assim o fazer e o "desfazer" de sucessivos nós de oito.

 
Colocar o baudrier:
O anel de segurança do baudrier deve ficar para frente, deve ficar ajustado e deve ser escolhido de acordo com as medidas corporais do indivíduo. Deve prestar-se atenção aos fechos dos baudriers – "os «dangers» tapados".

 

 
Fazer a "cadeirinha" (com fitas)
A utilização dos arneses improvisados ("cadeirinhas") deve ser evitado. No entanto, se optarmos pela sua utilização deve-se redobrar a  atenção relativamente à sua execução: devem utilizar-se nós apropriados para este material (nó direito ou sangle), deve ficar justa e com dois pontos de segurança.
 
 

Utilização dos mosquetões
Os mosquetões a utilizar nos principais pontos de segurança devem ser os chamados mosquetões de segurança (ou fecho), que possuem um fecho automático ou em rosca, evitando assim a sua abertura acidental.

Mosquetonagem
No caso da escalada a abrir é necessário ir colocando os expresses à medida que se sobe via. Esta técnica requer alguma destreza e concentração, pois, enquando de uma subida com um nível de dificuldade mais elevado tem que ser realizado rapidamente e com segurança. Podem ser usadas duas técnicas:

 
 
1ª Segurar o mosquetão com o dedo médio e mosquetonar a corda com o polegar e o indicador;
 
 
 

 
2ª Segurar o mosquetão com o polegar e empurrar a corda através do gancho com o indicador e o dedo médio.
 
 
Durante esta manobra, o escalador deve fixar a sua posição e mosquetonar, tendo em atenção o sentido da progressão e a orientação dos mosquetões (ver as figuras seguintes).
 
 

 
Reuniões
São os pontos onde se fixam os pontos de segurança. Podem ser fixas, através de elementos naturais, tais como grandes rochas (muito superiores ao peso dos escaladores e sem perigo de deslizar), grandes árvores, etc., ou através de fixações artificiais, conjunto de plaquetas e cadeados ou fitas. Quando não conhecemos a via a escalar devemos verificar o estado das reuniões e das plaquetas.

 



 

 
 
 
Fazer a Segurança ao escalador
Elemento de superior importância na escalada, o elemento segurador, deve ter muita atenção ao encordoamento no oito de acordo com a técnica prevista, assim como, como a colocação das mãos e do mosquetão de segurança. Deve ainda, prever as possíveis quedas nos passos mais difíceis da escalada, bloqueando antecipadamente a corda com técnica adequada ("mão que segura a corda atrás das costas") prevenindo uma queda mais grave.

 


Outra possibilidade de fazer segurança à escalada é através do grigri. Por ser um elemento autoblocante, torna-se mais fácil e mais seguro de utilizar.
 

 
Aspectos a ter em linha de conta:
colocação e movimentação das mãos, quer seja com o descensor de oito, quer com o grigri;
posição do corpo (com um apoio avançado);
segurador deve estar perto da parede para evitar ser puxado contra ela em caso de queda e, caso isso aconteça, deve colocar um pé contra a parede para amortecimento do choque;
relação do peso do escalador com o segurador;
dar corda para descida em rappell ou para passo em dificuldade;
no caso da escalada "a abrir", a mosquetonagem, é sempre um momento crítico porque o escalador encontra-se suspenso de um só braço e está acima da última proteção arriscando-se a cair ao puxar a corda, o que aumenta consideravelmente a queda;
no momento da queda o segurador pode dar um passo em frente para evitar que a queda seja demasiado "seca", participando no amortecimento do choque;
inicialmente colocar um colega a fazer dupla segurança.
 
Escalar em "top rope" ou "a abrir"

                              Respeitando sempre os seguintes princípios:
 

3 pontos de apoio: o escalador deve, sempre que possível, ter três pontos de apoio bem seguros para deslocar o outro.

Verticalidade (corpo próximo da parede): Durante a escalada (exceto nos declives positivos) o centro de gravidade (g) não "cai" no normal polígono de sustentação, ou seja entre os dois pés quando nos encontramos de pé no solo. Por isso os membros superiores têm que equilibrar a componente horizontal da força de gravidade.

No exemplo acima, na medida do possível, devemos estabilizar a linha de forças nos três pontos: (A) ponto de aplicação da mão em apoio; (g) o centro de gravidade; (B) ponto de aplicação do pé em acção de elevação (fig 1). Existem três possibilidades:
1º Passar o pé de acção para a linha do centro de gravidade (fig. 2);
2º Ou, transferir o centro de gravidade sobre o pé através de um deslocamento lateral (fig. 3);
3º Ou, por fim, tentar elevar-se aproximando o mais possível a bacia pélvica da parede, mantendo o alinhamento inicial (fig. 4).

A regra das distâncias: as mãos e os pés devem percorrer pequenas distâncias entre os pontos de apoio. As mãos devem manter-se abaixo da cabeça e pés abaixo dos joelhos. A progressão deve ser feita em pequenos passos. Para uma maior economia de esforço, os membros superiores não deverão fazer a tração, esta deve ser feita, sempre que possível, pelos membros inferiores.


Descer em rappel

Depois de escalar a via é, por vezes, necessário descê-la sem segurança realizada por outro companheiro. A técnica utilizada é o rappel através do descensor oito e deve ser complementada, para uma maior segurança, com o nó Machard entrelaçado.
Quando o escalador desce a via com o auxílio do companheiro que faz segurança, aquele deve adotar a mesma posição do corpo como no rappel. No caso de se utilizar a mesma corda da escalada, deve utilizar-se em dupla, para depois ser possível recuperá-la (ver fig.)
 
 

 Queda
Existem três tipos de quedas que nos interessam:
Queda do 1º sem nenhum ponto intermédio entre ele e a reunião. Evidente que o este tipo de queda é grave, o escalador cai abaixo da reunião existindo mesmo o risco de a arrancar.
Queda do 1º com um (ou mais) pontos de segurança entre ele e a reunião.
Queda do escalador seguro por cima.
 

 
Durante uma queda devemos tentar saltar para fora da parede e ter especial cuidado aquando do regresso a esta; por isso, devemos permanecer virados para esta (agarrar a corda junto ao nó de oito e não o express, pois este pode abrir). Na medida do possível, o contato deve ser feito com os pés e em amortecimento.
 
 
Estratégia
 
Antes
Recolher o máximo de informação acerca do local onde se vai fazer escalada ou salvamento, tais como: quem equipou as vias; a idade do equipamento; condições meteorológicas; natureza da rocha; altura das vias;
Antes de iniciar a escalada verificar todos os requisitos de segurança, tais como: nós, baudrier, etc.;
 
No caso da escalada a abrir, prever os pontos de mosquetonagem e preparar previamente os expresses de acordo com a progressão prevista;
Verificar se as condições atmosféricas permitem uma subida em segurança.

Durante
Permanecer concentrado;
Saber descansar física e mentalmente, restabelecendo a circulação sanguínea e a respiração após uma ação mais vigorosa, nomeadamente em contração estática;
Saber observar as presas para uma melhor utilização das mesmas e imaginar os passos seguintes.
 

Após
Saber descontrair e voltar à calma;
Refletir sobre a prática, avaliando os aspectos positivos e negativos realizados

RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO BOMBEIROS CIVIS NO DF




Em reunião no Buriti na Casa Civil no início da noite dia 03 de outubro de 2017 as 18h com o Secretário de Estado da Casa Civil, #Sérgio #Sampaio, foi tratada o reconhecimento da profissão de bombeiro civil no DF.


Onde participaram os representantes do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviço e Especializadas em Bombeiro Civil do Distrito Federal, #Adriandesson #Castelo e Ceciliano Junior, e conforme foi acordado encaminharemos uma minuta ao Governo do Distrito Federal alterando a legislação vigente para que os bombeiros civis sejam reconhecidos de forma mais abrangente, o objetivo é fortalecer a profissão da categoria e dar mais um aparo à população.




Os profissionais protegem as pessoas e os patrimônios de riscos de incêndios e vazamentos, inspecionado e testando os equipamentos de segurança contra os incêndios, realiza salvamentos terrestres, aquáticos e em altura e prestam primeiros socorros, além de treinar a população ou funcionários de uma empresa, a equipes e brigadas de incêndio em situações de emergência, tudo isso auxiliando o trabalho da Corporação dos Bombeiros Militares do Distrito Federal.